A partir dos jogos entre percepções e ações sistêmicas, músicas, imagens, situações ficcionais e sugestões simbólicas pude extrair matrizes corporais e codificar seus impulsos criadores. Este conjunto de caminhos possibilitadores compõe o que o professor Armando Sérgio da Silva chama de Dicionário de Potencialidades Expressivas; Ou, para dialogar com José Gil, uma espécie de cartografia do espaço do corpo.
Desta forma, a identificação de punctums permitiu a cartografia de espaços, vetores, pontos, volumes e tempos. Ou seja, localizei pontos de energia que fluem e se ligam, desejando-se. Intensifiquei suas qualidades, atualizando memórias ósseas, orgânicas, musculares e endócrinas. Os pontos percebidos e intensificados agenciaram o espaço corpo, prolongando-o.
A organização pessoal desse material carrega, também, em si o tempo, o espaço e o humor de cada improvisação. Portanto ela deve ser percebida como “uma” das infinitas possibilidades que o cruzamento das experiências pode oferecer.
Percebi, então, que cada experiência sistêmica gera diferentes estados corporais ou ações físicas no espaço passíveis de serem (re)criados em cena. Para isso, organizei portas de entrada (punctums), simultaneamente fixos - localização concreta no corpo - e maleáveis - pois suas formas de expressão dependem do jogo, muitas vezes inconsciente, de estabilidade/mobilidade com outros sistemas.
Segundo a metodologia da Oficina da Essência do professor Armando Sérgio da Silva, esse “dicionário pessoal” antecede a fase de composição de signos teatrais. E, nesse sentido, mais uma vez percebemos a influencia da performance na preparação cênica, pois tal como o performer, buscamos a criação de um vocabulário e uma linguagem próprios.
Desta forma, a identificação de punctums permitiu a cartografia de espaços, vetores, pontos, volumes e tempos. Ou seja, localizei pontos de energia que fluem e se ligam, desejando-se. Intensifiquei suas qualidades, atualizando memórias ósseas, orgânicas, musculares e endócrinas. Os pontos percebidos e intensificados agenciaram o espaço corpo, prolongando-o.
A organização pessoal desse material carrega, também, em si o tempo, o espaço e o humor de cada improvisação. Portanto ela deve ser percebida como “uma” das infinitas possibilidades que o cruzamento das experiências pode oferecer.
Percebi, então, que cada experiência sistêmica gera diferentes estados corporais ou ações físicas no espaço passíveis de serem (re)criados em cena. Para isso, organizei portas de entrada (punctums), simultaneamente fixos - localização concreta no corpo - e maleáveis - pois suas formas de expressão dependem do jogo, muitas vezes inconsciente, de estabilidade/mobilidade com outros sistemas.
Segundo a metodologia da Oficina da Essência do professor Armando Sérgio da Silva, esse “dicionário pessoal” antecede a fase de composição de signos teatrais. E, nesse sentido, mais uma vez percebemos a influencia da performance na preparação cênica, pois tal como o performer, buscamos a criação de um vocabulário e uma linguagem próprios.
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