Configurar esteticamente as matrizes anteriormente vivenciadas em laboratório, essa é a ação desta fase. Para realizar esta tarefa contei com a participação das atrizes Isis Madi e Sandra Pestana, além do constante diálogo e observação dos membros do CEPECA, que acompanharam constantemente o processo, desde as primeiras formulações e problematizações.
Dúvidas e insegurança perante tantas possibilidades, esse é o sentimento desta fase. E, juntamente com as atrizes experimentei caminhos diversos a procura de uma linguagem. É muito interessante e curioso pensar sobre os passos dados, os tropeços e tombos levados, as soluções encontradas, esquecidas e relembradas... Como foi difícil caminhar pela trilha mais simples... E como foi incrível nossa capacidade de não seguir o curso natural das coisas...
Naturalmente, estruturarímos as matrizes de acordo com a história, e nosso storyboard ficaria desta maneira:
ANA EM CASA (matrizes ósseas e musculares - limpar a casa) +ANA NO BONDE (matriz orgânica - ver o cego) + ANA NO JARDIM (matriz endócrina - ver e ser o jardim) + ANA EM CASA (matrizes ósseas e musculares)
Mas, assim ficaria muito simples... Então sem nenhum motivo aparente, sem querer, conduzidas por um fluxo livre de idéias passamos por recursos multimídia, projeções no corpo, no espaço e no público; pela história de três Anas vizinhas (Ana-de-casa, Ana-executiva e Ana-artista); pela criação de um gato infame filosófico, um personagem que provocaria os pensamentos de Ana; pela invasão de narradoras de patins; e acredite ou não, pela participação de Roger Rabit e Darth Vader numa cena onde Ana mataria o famigerado gato!
Felizmente contávamos com os olhares atentos e com os ouvidos generosos dos colegas, que escutavam todas as idéias mirabolantes e os lamentos das incertezas. Até que um amigo perguntou: “Porque duas narradoras não contam a história de uma dona-de-casa que um dia vê um cego?”. E entendemos que menos é mais!
Assim, detalhei as matrizes, dilatando-as ou comprimindo-as, e criei outras como “o jantar”.
Dúvidas e insegurança perante tantas possibilidades, esse é o sentimento desta fase. E, juntamente com as atrizes experimentei caminhos diversos a procura de uma linguagem. É muito interessante e curioso pensar sobre os passos dados, os tropeços e tombos levados, as soluções encontradas, esquecidas e relembradas... Como foi difícil caminhar pela trilha mais simples... E como foi incrível nossa capacidade de não seguir o curso natural das coisas...
Naturalmente, estruturarímos as matrizes de acordo com a história, e nosso storyboard ficaria desta maneira:
ANA EM CASA (matrizes ósseas e musculares - limpar a casa) +ANA NO BONDE (matriz orgânica - ver o cego) + ANA NO JARDIM (matriz endócrina - ver e ser o jardim) + ANA EM CASA (matrizes ósseas e musculares)
Mas, assim ficaria muito simples... Então sem nenhum motivo aparente, sem querer, conduzidas por um fluxo livre de idéias passamos por recursos multimídia, projeções no corpo, no espaço e no público; pela história de três Anas vizinhas (Ana-de-casa, Ana-executiva e Ana-artista); pela criação de um gato infame filosófico, um personagem que provocaria os pensamentos de Ana; pela invasão de narradoras de patins; e acredite ou não, pela participação de Roger Rabit e Darth Vader numa cena onde Ana mataria o famigerado gato!
Felizmente contávamos com os olhares atentos e com os ouvidos generosos dos colegas, que escutavam todas as idéias mirabolantes e os lamentos das incertezas. Até que um amigo perguntou: “Porque duas narradoras não contam a história de uma dona-de-casa que um dia vê um cego?”. E entendemos que menos é mais!
Assim, detalhei as matrizes, dilatando-as ou comprimindo-as, e criei outras como “o jantar”.
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